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A sexta noite da Mostra Competitiva, em 22 de julho, agradou os jurados e à platéia que aplaudiu todas as 38 coreografias apresentadas no palco do Centreventos Cau Hansen. Entre os 28 grupos selecionados para concorrerem no Balé Clássico de Repertório pelo Conselho Artístico e avaliados por Cecília Kerche, Addy Addor, Suzana Braga, João Vlamir e Lina Lapertosa, quatro ganharam as notas mais altas e conquistaram o 1º lugar. O grande vencedor foi o Juvenil do Conservatório Brasileiro de Dança do Rio de Janeiro que ganhou três primeiros lugares e um é de Curitiba (PR). “Foi uma noite muito produtiva. Os bailarinos apresentaram um bom trabalho artístico, com boa técnica e qualidade”, declarou Cecília Kerche, bailarina principal do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (RJ). Ela também ficou impressionada com a apresentação do bailarino Daniel Camargo, com a coreografia “Dom Quixote”, do Grupo Otto Studio Art, de Curitiba (PR). “Ele é um ótimo bailarino”, resumiu ela que é uma das mais notáveis expoentes do ballet latino-americano. O jovem concorreu no Balé Clássico de Repertório – Variação Masculina – Avançada. 

Mas os jurados deram três primeiros lugares para o Juvenil do Conservatório Brasileiro de Dança do Rio de Janeiro (RJ). No Balé Clássico de Repertório – Variação Masculina – Júnior, o 1º lugar foi para a coreografia “Chamas de Paris”, encenada pelo bailarino Gustavo Carvalho. Com traje branco, estatura baixa e gestos amplos, o jovem arrancou aplausos acalorados da platéia. O outro 1º lugar, desta vez no Balé Clássico de Repertório – Pas-De-Deux – Júnior, foi para os dançarinos Gustavo Carvalho e Luana Andrade, com a coreografia “O Quebra-Nozes”. Os dois, vestindo roupas brancas, deslizaram no palco e foram ovacionados pelo público. O terceiro prêmio para a o conservatório foi para a modalidade Balé Clássico de Repertório – Conjunto - Categoria Júnior, com a coreografia “Valsa de Giselle”.             

Addy Addor, formada pela Escola do Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, declarou que todos os bailarinos que se apresentaram no palco do Centreventos estão no caminho certo porque estão com boa qualidade técnica e desenvoltura. “Eles são jovens e o futuro depende da dedicação deles”, completou Addy que ministra aulas no Studio Kitty Bodenheim, na Companhia das Artes e na Company Ballet, em São Paulo.             

No Jazz, o destaque foi para dois grupos do interior de São Paulo. No Jazz – Conjunto – Júnior, o júri, formado por uma banca composta pelos profissionais: Fernanda Chamma, Luciane Coccaro, Renato Vieira, Marjorie Quast e Anette Lubisco, concedeu o 1º lugar para o grupo Laboratório da Dança Fernanda Araújo, de Santa Bárbara D’Oeste (SP), com a coreografia “Galinha Morena D’Angola”. Num cenário diferente, com um figurino em que as bailarinas simulavam galinhas d’angola e ao som da música de Clara Nunes, a encenação contagiou a todos. De acordo com Renato Vieira, diretor artístico da Companhia de Dança de São José dos Campos e da Mostra Carioca de Dança Contemporânea, o Festival de Dança de Joinville é um espaço propício para os grupos concorrentes pensarem numa apresentação artística e teatral, e não apenas acadêmica e frontal.             

Ele citou dois ótimos exemplos encenados na noite da Mostra Competitiva. Um deles também conquistou o 1º lugar. O grupo Cristina Cará, de São José dos Campos (SP), com a coreografia “Bambaumba Bat”, que durou 3 minutos e 20 segundos, foi o tempo em que os bailarinos mostraram muito movimento, ocupando todo o palco, com total sincronia e harmonia.     

 Assessoria de imprensa Festival de Dança de Joinville 

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