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A terceira edição do Festival Itinerante de Teatro, realizado pelo Grupo Teatro Sim... Por Que Não?!!!, de Florianópolis, começa em fevereiro pela cidade de Salto Veloso, seguindo para São Francisco do Sul em março e Imbituba e Guabiruba em abril, abrangendo quatro diferentes regiões do Estado. Todas as apresentações terão entrada franca e sem custos para as cidades selecionadas, já que a iniciativa tem apoio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e Governo do Estado.

festival teatro

Em cada cidade, durante três dias, serão apresentados cinco espetáculos: A Farsa do Advogado Pathelin, da Associação Teatro Sim; Hipotermia, de NP Produções; Eu – Lália e A Garota da Capa, de Andréa Padilha Produções; e Histórias de Mauro, de Tissier Produções Artísticas. São dois espetáculos para todas as idades, dois voltados para o público maior de 14 anos e um para o público infantil. O festival apresenta diversas linguagens teatrais, indo da comédia ao drama, do teatro de animação ao clown.

O projeto dá sequência às turnês Festival Itinerante de Repertório, em 2011; Pathelin de A a Z,” em 2012 e 2013; “II Festival Itinerante de Teatro”, em 2015 e Circulação Teatro Sim – 30 Anos”, em 2016. Esses projetos circularam com grande sucesso por todas as regiões do Estado visitando 58 cidades, incluindo os 10 menores municípios catarinenses.As turnês funcionaram como pilotos para confirmar uma idéia que o Grupo acalenta há muito tempo, que é de atingir também cidades pequenas do interior do Estado com o máximo possível de produções teatrais, com a mesma qualidade e conteúdo do que é apresentado nas capitais e nos grandes centros.

O 3º Festival Itinerante de Teatro é patrocinado pela Fundação Catarinense de Cultura e Governo do Estado, envolvendo diretamente 12 pessoas, entre elencos, técnicos e produtores. E indiretamente 30 pessoas nas funções de apoio, divulgação e documentação, material gráfico e transporte.

CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÕES:

Salto Veloso (16 a 18/02)
16 de fevereiro (sexta-feira) – Centro de Eventos Antonio Ferronato
20h30 – Abertura do III Festival Itinerante de Teatro
20h40 – Eu-Lália
21h – A Farsa do Advogado Pathelin
(Para todas as idades)

17 de fevereiro (sábado)
10h – Histórias de Mauro - Aicila quer Amar -Praça da Igreja Matriz
(Infantil)
20h30 – A Garota da Capa – Centro de Eventos Antonio Ferronato
(Indicado para maiores de 14 anos)

18 de fevereiro (domingo)
20h30 – Hipotermia - Centro de Eventos Antonio Ferronato
(Indicado para maiores de 14 anos)

São Francisco do Sul (09 a 11/03)
09 de março (sexta-feira) – Cine Teatro X de Novembro
20h – Abertura do III Festival Itinerante de Teatro
20h10 – Eu-Lália
20h30 – A Farsa do Advogado Pathelin
(Para todas as idades)

10 de março (sábado)
10h – Histórias de Mauro - Aicila quer Amar - Centro Cultural Ester dos Passos Rosa
(Infantil)
20h – A Garota da Capa – Cine Teatro X de Novembro
(Indicado para maiores de 14 anos)

11 de março (domingo)
20h – Hipotermia - Cine Teatro X de Novembro
(Indicado para maiores de 14 anos)


Imbituba (06 a 08/04)
06 de abril (sexta-feira) – Teatro Usina
20h – Abertura do III Festival Itinerante de Teatro
20h10 – Eu-Lália
20h30 – A Farsa do Advogado Pathelin
(Para todas as idades)

07 de abril (sábado)
10h – Histórias de Mauro - Acila que Amar - Calçadão da Nereu Ramos
(Infantil)
20h – A Garota da Capa – Teatro Usina
(Indicado para maiores de 14 anos)

08 de abril (domingo)
20h – Hipotermia - Teatro Usina
(Indicado para maiores de 14 anos)


Guabiruba (20 a 22/04)
20 de abril (Sexta-feira) – Salão Cristo Rei
20h – Abertura do III Festival Itinerante de Teatro
20h10 – Eu-Lália
20:30 – A Farsa do Advogado Pathelin
(Para todas as idades)

21 de abril (sábado)
10h – Histórias de Mauro - Aicila quer Amar - Praça Theodoro Debatin
(Infantil)
20h – A Garota da Capa – Salão Cristo Rei
(Indicado para maiores de 14 anos)

22 de abril (domingo)
20h – Hipotermia - Salão Cristo Rei
(Indicado para maiores de 14 anos)



Os espetáculos:

EU-LÁLIA
Ë uma senhora romântica e divertida que durante a intervenção, interage com o público, convidando-o a fazer parte da apresentação. Neste encontro o que não falta é diversão e risos, com espaço para reflexão de temas do universo dos idosos. A peça aborda de forma ingênua e curiosa a fragilidade da idade, a discriminação, a paixão, a vaidade e a vontade de viver, contrapondo-se às limitações corporais.

A FARSA DO ADVOGADO PATHELIN
A peça é uma obra do gênero farsa, escrita em torno de 1460 e seu autor é desconhecido. A discussão sobre ética que o texto propõe continua atual. Esta comédia da astucia – enganador e enganado – parece celebrar sem reservas o trunfo do dolo, do embuste e da patifaria. Qualquer semelhança com a época em que vivemos seria uma mera coincidência? O espetáculo estreou em maio de 1996 e há 22 anos é apresentado, uma façanha no teatro brasileiro. Foram mais de 700 apresentações nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão e Santa Catarina, onde a peça já foi encenada em mais de 90 cidades, incluindo as 10 cidades menos populosas do Estado. Ao longo desses anos, a peça participou de vários festivais nacionais e internacionais de teatro e recebeu 9 prêmios. Com este espetáculo a atriz Berna Sant’Anna ganhou o prêmio de melhor atriz do Conesul e do Festival Isnard Azevedo de 1997. Berna Sant’Anna e Nazareno Pereira, com suas interpretações, também receberam o prêmio de melhor atriz e melhor ator catarinense de 1997. No mesmo ano Júlio Maurício ganhou o prêmio de melhor diretor catarinense com o mesmo espetáculo.

HISTÓRIAS DE MAURO
Teatro de bonecos. Mauro é o nome do boneco cenário. Um boneco do qual os diversos personagens da história a ser apresentada vão surgindo, surpreendendo e encantando tanto o público infantil quanto adulto. São usados no espetáculo 5 tipos de manipulações diferentes. Mauro é ao mesmo tempo o narrador e o espaço cênico onde as histórias acontecem.
O boneco/cenário Mauro foi criado e apresentado entre 1990 e 1994 por Gabriel Santiago Tissier. Em 2010, após 19 anos de sua criação, Andrés Tissier, filho de Gabriel, retoma o trabalho e passa a apresentá-lo em festivais, escolas, praças e inúmeros eventos.

A GAROTA DA CAPA
O espetáculo estreou em agosto de 2011, em Florianópolis, com atuação de Andréa Padilha e direção do inglês John Mowat. A montagem teve como ponto de partida um argumento: fome. Mas, fome de quê? As cenas foram criadas através do processo de improvisação, retratando a fome de forma mais abrangente. Em função da pesquisa corporal que a atriz investiga há 23 anos, o diretor optou pela não utilização da fala, valorizando a ação. Com pitadas de palhaçaria, a atriz, reflete situações cotidianas, principalmente do universo feminino, provocando no público reflexão sobre temas como solidão, frustrações, amor…
A personagem de “A Garota da Capa” vive no mundo secreto de seus sonhos, desejos, memórias e esperanças para o futuro.

HIPOTERMIA
É um drama Contemporâneo. Espetáculo produzido pela NP Produções, estreou em 2014, em Florianópolis.
Hipotermia é um espetáculo solo interpretado pelo ator Nazareno Pereira, que se lançou a este desafio em comemoração aos seus 30 anos de palco. O espetáculo participou de eventos em Rio Branco/AC, Rio de janeiro, São Paulo e 13 cidades de SC. Júlio Maurício, diretor da peça, destaca que “a peça coloca em cena um homem com seus conflitos, reflexões e lembranças diante do desalento da morte”.
Para essa montagem, Zilá Muniz, doutora em teatro, foi convidada para desenvolver o trabalho de corpo. Segundo Zilá “o corpo em Hipotermia é uma complexa rede de pulsões, intensidades e fluxos de energia”.
A ambientação sonora ficou a cargo de HedraRockembach que buscou uma ambiência para ordenar a desordem de pensamentos. A trilha sugere o tempo do relógio para que cada espectador vivencie o seu tempo.
O cenário ficou a cargo de Fernando Marés, que confinou o personagem em um pequeno espaço de dois metros quadrados, sugerindo prisão e frio.



Ascom/SOL- com informações da assessoria de imprensa do Grupo Teatro Sim... Por Que Não?!!!

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