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As primeiras baleias francas começaram a aparecer no litoral catarinense, embora a temporada oficial inicie em setembro. Contudo, por enquanto, esses gigantes dos mares só poderão ser observados por terra. O turismo embarcado de observação de baleias segue suspenso, conforme comunicado emitido no final de junho pela coordenação da APABF e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

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O documento informa que, por ora, não é possível autorizar o retorno dessa atividade porque não foram concluídos o Plano de Manejo e a Pesquisa de Impacto Acústico do TOBE sobre as Baleias Franca, além da publicação da Portaria de Ordenamento da Visitação, instrumento essencial à liberação e controle da atividade.

O chefe da APABF, Cecil Barros, informa por meio do comunicado que "o Plano de Manejo é a principal demanda de gestão da Unidade, uma vez que trará diretrizes essenciais à devida normatização do TOBE na APA, dando maior segurança institucional à atividade". Quanto a pesquisa, as informações geradas no primeiro ano (2017) vão gerar subsídios técnicos para os ajustes e/ou complementações necessárias ao Plano de Fiscalização e à Portaria de Ordenamento da Visitação.

 

Observação por terra

Até novembro, a Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca (APABF) deve receber dezenas desses cetáceos para a reprodução da espécie. Para avistá-los, 

A Rede de Turismo de Observação de Baleias por Terra (TOBTerra) promove os roteiros de base comunitária, envolvendo os receptivos culturais, com os pescadores artesanais, agricultores familiares, quilombolas e o artesanato local, contando ainda com o trabalho dos condutores ambientais na APA da Baleia Franca, apresentando com detalhes a paisagem e as trilhas seculares que dão acesso aos costões e pontos especiais de avistamentos. Mais informações https://www.facebook.com/tobterra/ .

A Rede TobTerra é integrada por várias entidades e atores, incluindo condutores ambientais autônomos e associados do IFSC, Coletivo Taiá Terra, Associação de Desenvolvimento Territorial Costa Catarina (ADTC), Associação Amigos do Meio Ambiente para a Ecologia, Desenvolvimento e Turismo Sustentável (AMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e projeto Gaia Village, além de ter apoio do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), por meio do projeto Rota da Baleia, e das prefeituras de Garopaba e de Imbituba.

 

Ascom/SOL

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