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Realizada anualmente na cidade de Lages, a 28ª Festa Nacional do Pinhão começa nesta sexta-feira, 20, e segue até 29 de maio, no Parque de Exposições Conta Dinheiro. O maior e mais tradicional evento da região turística Serra Catarinense reúne cultura e gastronomia local, tendo como base o pinhão. A estimativa é de que a cidade receba 220 mil pessoas neste período.

Durante dez dias, incluindo o feriado de Corpus Christi, a festa oferece ao turista variadas atrações, como concursos, shows, exposições de arte e bailes típicos, além de uma feira de artigos regionais e de inverno.

Ainda integram a programação, a Sapecada da Canção Nativa, que revela talentos da música nativista, e a Mostra Cultural Recanto do Pinhão, no calçadão da Praça João Costa, organizada pela Fundação Cultural de Lages para promover grupos artísticos locais e regionais. Essas duas atividades contam com apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), por meio do Funcultural. A programação pode ser acessada no link.

Origem
“Do pinheiro nasceu a pinha! Da pinha nasceu o pinhão! Do pinhão nasceu a festa, a festa da tradição!”. O trecho da canção-tema da Festa Nacional do Pinhão, de autoria de Francisco de Assis, resume a motivação do evento. A ideia da celebração do fruto símbolo de Lages nasceu em 1973, mas apenas em 1989 a divulgação se profissionalizou e ganhou notoriedade. O símbolo da festa é a gralha-azul, ave que contribui para a disseminação da semente da araucária, árvore que produz o pinhão.

 Fotos: Saul Oliveira/Ascom Sol

Atrativos turísticos
Além de anfitriã da festa, Lages é o maior município em extensão territorial da Serra Catarinense e berço do turismo rural no Brasil. Fundada em 1677 pelo bandeirante paulista Antônio Correia Pinto de Macedo, a cidade integrava a rota dos tropeiros que conduziam gado entre o Rio Grande do Sul e São Paulo. A economia local sempre esteve associada à pecuária e entre as décadas de 50 e 60 a região viveu intensamente o ciclo econômico da madeira.
Mas a cidade conta também com variadas atrações para o visitante.

Na área do turismo ecológico merece destaque o Salto do Rio Caveiras, a 20 km do centro e conhecido como a “praia dos lageanos”. Cercado por extensa área verde, o lago é usado para pesca e prática de esportes náuticos. No turismo religioso, a Catedral Diocesana Nossa Senhora dos Prazeres, em estilo gótico, foi construída por padres franciscanos com blocos de pedra laje, assim como a Prefeitura, inaugurada em 1922, após uma década de trabalho, é um belo exemplar que merece destaque.

Na gastronomia, os restaurantes mais tradicionais estão nos hotéis-fazenda, mas a Via Gastronômica situada no centro também merece destaque por reunir desde comida típica até pratos da culinária internacional. As opções vão do diversificado café colonial até o famoso carreteiro, o feijão tropeiro e o entrevero, preparado com mistura de carnes de gado, porco, legumes e pinhão.

O visitante que deseja adquirir produtos artesanais da cultura local pode comprar mantas e palas de lã, trabalhos em couro, vime, além de licores de maçã e de figo.

Luiz Roberto Francisconi
Ascom/SOL

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