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O atleta Paulo Roberto Homem, funcionário da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, integra a equipe de goalball que representará Florianópolis nos Jogos Paradesportivos de Santa Catarina (Parajasc), que acontecem em Chapecó de 26 a 31 de maio de 2014. 

Paulo Roberto, à direita. Foto: Divulgação

 

 

No ano passado, Paulo Roberto conquistou a medalha de ouro no Parajasc, também representando o time da Capital. Ele pratica o esporte há mais de dez, incentivado pela Associação Catarinense de Esportes Adaptados (Acesa).

O goalball passou a fazer parte dos Parajasc em 2008. Nos dois primeiros anos, foi disputado apenas por equipes femininas, e Florianópolis ganhou ambos os títulos. Em 2010 e 2011, a modalidade teve disputas tanto no masculino quanto no feminino, e as equipes da Capital foram campeãs em todas as competições.

 

Colecionando troféus

Em 2008, o Paulo Roberto foi convocado pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais para integrar a seleção que disputou as Paraolimpíadas de Pequim, na China. “Foi a primeira vez que o Brasil participou de uma paraolimpíada nessa modalidade, classificando-se em décimo lugar”, recorda. No ano passado, a seleção brasileira de goalball foi vice-campeã nos Jogos Paralímpicos de Londres.

 

Sobre o esporte

O goalball, esporte ainda pouco conhecido pelos brasileiros, é jogado por dois times de três jogadores, que ficam sentados ou deitados para fazer a defesa, em dois tempos de 12 minutos cada, descontando as paralisações. O esporte é disputado num espaço com as mesmas dimensões da quadra de vôlei. Os gols se estendem por toda a largura da quadra (nove metros), com cerca de 1,5m de altura. Os três atletas de cada equipe ficam restritos a uma área de três metros à frente do gol que defendem. Por isso, não há contato entre os jogadores. Todo jogador deve estar devidamente vendado.

O objetivo do jogo é fazer com que a bola ultrapasse o fundo da quadra adversária, entrando nas balizas. A bola de goalball é especialmente desenvolvida para esse esporte. Pesando 1,250 kg, ela possui em seu interior um guizo que balança em seu deslocamento, permitindo que os atletas a possam localizá-la pelo barulho que faz. O desenvolvimento do jogo é baseado no uso da percepção auditiva para a perceber a trajetória da bola e exige boa capacidade de orientação espacial do atleta.

 

Carla Coloniese

Ascom

 

 

 

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