Foi realizada na noite deste domingo, 19 de janeiro, a abertura do Festival de Música de Santa Catarina - Femusc. Coube a Frédéric Chopin, traduzido pelo dedilhar da professora Fany Solter ao piano, a tarefa da abrir a nona edição do FEMUSC – Festival de Música de Santa Catarina. A noite apoteótica no Centro Cultural da SCAR – Sociedade Cultura Artística ofereceu ao público que ocupou os mil lugares do Grande Teatro um passeio por diferentes estilos musicais, desde a leveza do samba de Noel Rosa tocado por harpas até o pop de Michael Jackson, que juntou harpas e percussão.
Foto: Chan
Antes dos músicos ocuparem o palco, a solenidade de abertura enalteceu a grandeza do FEMUSC, precedida da apresentação do Hino Nacional pelo violinista Maycon Carneiro e pelos harpistas Gustavo Beaklini e Vanja Ferreira.
O governador Raimundo Colombo ressaltou que o Festival tem o mérito de elevar a alma. “A música tem o dom de expressar arte e sentimento e Jaraguá do Sul criou um evento não competitivo forte que partilha estes valores”, ressaltou. O presidente do Instituto FEMUSC Antonio César da Silva enalteceu a mobilização da comunidade e a participação de patrocinadores e apoiadores, que trabalham durante o ano para viabilizar o evento. O Femusc tem apoio do Governo do estado, por meio do Funcultural.
Coube ao idealizador do Festival e seu diretor artístico, Alex Klein, entretanto, lembrar o que o FEMUSC representa para alunos que representam os 4 continentes. “São jovens que economizam para poder vir a Jaraguá do Sul. Um terço dos alunos vem do exterior com a perspectiva de estudar e buscar o aprimoramento”, disse Klein, que aproveitou a solenidade para agradecer publicamente a ajuda que o empresário Wandér Weege vem dando ao FEMUSC, com a doação de instrumentos e outros equipamentos.
Após os discursos e homenagens, a programação artística teve início, dando mostras que o FEMUSC mantém a promessa de um ano de grandes espetáculos. Além de Fany Solter, as harpistas Rita Constanzi e Marcela Mendez interpretaram obras de Astor Piazzolla, Bedrich Smetana e Juan José Ramos. Na sequência, o Citharis – Grupo de Harpas da SCAR apresentou obras de Bernard Andrés e Shinji Inagi, antes de surpreender o público com “Quando o Samba Acabou”, de Noel Rosa, e “Billie Jean”, de Michael Jackson, este acompanhado por alunos de percussão do projeto “Música Para Todos”, da SCAR.
A apoteose veio com a estreia da Orquestra de Pianos do FEMUSC, projeto possível graças à doação de 20 novos instrumentos. A “Marcha Militar”, de Schubert, regida por Ricardo Castro, fez dois pianistas dividirem cada piano, num emaranhado de mãos ovacionado pelo público. Para encerrar, a suíte brasileira de “Scaramouche”, de Darius Milhaud, e os aplausos de pé da plateia que testemunhou o primeiro capítulo de mais uma história do FEMUSC.
Fonte: Assessoria de Imprensa Femusc