Até hoje, todas estavam irregulares devido à extensa burocracia e falta de orientação para sua regularização. Para Ferrari, o feito é uma conquista de todos os que lutam pelo crescimento do setor náutico, porém com um gostinho de realização pessoal. “Abracei este projeto há dois anos e agora conseguimos resultados palpáveis. Poucos acreditaram, mas hoje temos mais oito marinas legalizadas na região”, comemora, em tom de desabafo, dizendo que a iniciativa agora deve ser adotada por outros estados. Para Gean Loureiro, presidente da Fatma, estes são os primeiros frutos. “Tenho que parabelizar todos os envolvidos e os técnicos da fundação. Trata-se de um evento histórico”, evidenciou.
O projeto Marina Legal contou com o trabalho conjunto das empresas que acreditaram no projeto e que prestaram toda a assessoria necessária para as marinas estarem dentro das normas ambientais e, consequentemente, adquirir as licenças: Ambiens Consultoria Ambiental, Nazário Advocacia, AJX Engenharia e Sarah Penido Arquitetura. “Cada um realizou uma parte do processo, com redução de custos para todos os envolvidos, sem o apoio destas empresas nada disso seria possível”, afirma Ferrari, dizendo que os gastos ficaram em cerca de 20% do valor original.
Segundo Ferrari, outras instituições também foram fundamentais para a concessão das licenças. “Tivemos a orientação e analise de ‘como fazer’ da Capitania dos Portos, SPU, Fatma e também da Prefeitura de Florianópolis. Finalmente nossos olhos estão se voltando para o mar e aos poucos o cenário está se modificando”, garante, dizendo que a maior meta é criar um cenário onde a sustentabilidade dará o tom do desenvolvimento da indústria e do turismo náutico catarinense.
Fonte: Assessoria de Imprensa Acatmar