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Empresários ligados ao setor turístico participaram da abertura do Seminário de Turismo LGBT de Santa Catarina no auditório da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina, na manhã desta terça-feira (26). O evento idealizado pela SOL e pela Santur tem como proposta sensibilizar representantes do setor para as especificidades deste segmento.

O secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, falou sobre a importância de desenvolver e profissionalizar o turismo no Estado. Toda a cadeia turística precisa atender bem seu público. “A melhor qualidade do ser humano é a de poder evoluir. No mundo globalizado de hoje não há espaço para o preconceito no desenvolvimento econômico de um setor”, avaliou.
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Foto: Saul Oliveira/SOL/ASCOM

Representantes do trade turístico, do Convention & Visitors Bureau, do Conselho Estadual de Turismo, das Instâncias de Governanças Regionais das Regiões Turísticas, da Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (ABRAT GLS), da Comissão da Diversidade da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – SC), gestores públicos e outras lideranças do setor participaram do encontro.

A diretora de Políticas Integradas do Lazer da SOL, Elisa Wypes Sant’Ana de Liz, falou sobre a política da segmentação turística do Estado de Santa Catarina, destacou a importância do Grupo de Trabalho de Turismo LGBT e avaliou o seminário como um marco para fortalecer as ações que estão sendo planejadas pelo Governo de Santa Catarina.

O segmento de Turismo LGBT no Plano de Marketing do Turismo de Santa Catarina foi o tema da palestra da gerente da Chias Marketing, Patrícia Servilha. “O segmento LGBT é um grupo de consumo de alto poder aquisitivo, distribuído em todos os mercados geográficos, com pessoas de todas as idades, mas com foco específico. Assim como outros segmentos, consome cultura, esporte, natureza. É preciso trabalhar estratégias de mercado e de produtos e desenvolver capacitação para atender a essas demandas”, observou.

A presidente do GT Turismo LGBT, Marta Dalla Chiesa, apresentou o trabalho do grupo, formado em abril de 2012 para ajudar a formatar o segmento e delimitar estratégias para a consolidação de uma política de estado. “Entender um segmento de mercado é complicado. E esse possui uma particularidade: enfrenta o preconceito. Não se trata só de turismo, mas de direitos humanos”, comentou Marta.

O diretor de marketing e treinamento da ABRAT GLS, Heitor Ferreira Filho, discorreu sobre o mercado LGBT. Ele afirma que Florianópolis está à frente do Rio de Janeiro, cidade por muitos anos considerada a capital brasileira do turismo LGBT. “Florianópolis e São Paulo trabalham muito esse segmento, com ações para que o turismo não fique apenas no litoral, mas se desenvolva por outras regiões do estado. Florianópolis é estudo de caso para várias universidades que pesquisam sobre o turismo LGBT”, disse. A função da ABRAT GLS é fomentar negócios e criar oportunidades para esse nicho de mercado.

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