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Idealizado pelo Itaú Cultural, o projeto Cinco sobre Cinco – Documentários chega à Santa Catarina pela primeira vez, agora com parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), através do Museu da Imagem e do Som (MIS). No decorrer da próxima semana, serão apresentados cinco documentários, a partir de segunda-feira, sempre com entrada gratuita, às 19 horas, na Sala Multimídia do MIS, no Centro Integrado de Cultura (CIC). Idealizado pelo Itaú Cultural, o projeto Cinco sobre Cinco – Documentários chega à Santa Catarina pela primeira vez, agora com parceria da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), através do Museu da Imagem e do Som (MIS). No decorrer da próxima semana, serão apresentados cinco documentários, a partir de segunda-feira, sempre com entrada gratuita, às 19 horas, na Sala Multimídia do MIS, no Centro Integrado de Cultura (CIC). 
 
O primeiro filme é Margem, da diretora Carioca Maya Da-Rin, com 54 minutos de duração. Lançada em 2007, a obra retrata a navegação lenta de uma embarcação durante dois dias e três noites pelo rio Amazonas. A travessia acompanha a fronteira do Brasil com a Colômbia, dirigindo-se à cidade peruana de Iquitos. A margem se revela diante da câmera à medida que os passageiros divagam sobre um território de múltiplas feições em constante transformação. A exibição acontece segunda-feira, e vai contar com a presença da diretora, que abrirá sessão de debates.
 
Na terça-feira é a vez do paulistano Histórias de Morar e Demolições, de André Costa. Compondo o enredo, quatro famílias de malas prontas: suas casas foram vendidas para um incorporador imobiliário e serão demolidas em breve. Para guardar as histórias vividas ali, os moradores resolvem registrar objetos, cômodos e recantos preferidos, iniciando videografias domésticas ou contratando uma pequena empresa de vídeo.
 
Quarta-feira, dia 20 de agosto, o MIS apresenta Eu vou de volta, de Camilo Cavalcante e Cláudio Assis, pernambucanos de renome no cenário audiovisual brasileiro. Também produzido em 2007, o filme relata duas viagens realizadas simultaneamente em ônibus clandestinos: a ida de Caruaru, maior cidade do agreste pernambucano, até São Paulo, e a volta de São Paulo a Caruaru. Os fluxos e refluxos dos passageiros migrantes parecem comportar, em essência, as movimentações próprias da vida, com suas pequenas vitórias e derrotas individuais, além de revelar pulsões para a mudança.
 
Quinta-feira, dia 21 de agosto, o filme da noite é Procura-se Janaína, da diretora Miriam Chnaiderman.  O filme parte de uma constatação triste: há crianças sem lugar no mundo. São crianças entregues a instituições, com desenvolvimento fora dos padrões esperados. Não são portadoras de deficiências, mas também não apresentam um desenvolvimento dito normal. O enredo enfoca Janaína, menina negra, pobre e moradora da Febem dos anos 1980, quando então se debatia no berço, incapaz de manter contato com os outros. Depois de vinte anos, uma pergunta impulsiona a obra: onde estará Janaína hoje?
 
O último documentário contemplado pelo projeto, na sexta-feira, dia 22 de agosto, é Diário de Sintra, de Paula Gaitán, companheiro do cineasta brasileiro Glauber Rocha durante seu exílio voluntário em Sintra, cidade de Portugal. O filme é composto de registros do presente e do passado, apresentando fragmentos de filmes Super-8 e fotos realizadas em 1981, época do exílio. Paula, artista visual e cineasta, produz e reúne o material, retornando à cidade portuguesa, onde constrói imagens em movimento, repletas de significações particulares: sobreposição de tempos, imagens, memória afetivas, camadas ficcionais, documentos múltiplos e variados.
 
Assessoria de Comunicação - Fundação Catarinense de Cultura
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