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O primeiro semestre foi de bons resultados para o setor de turismo de eventos na Capital. Segundo levantamento do Florianópolis e Região Convention & Visitors Bureau (FCVB), foram 37 eventos de janeiro a junho deste ano, com um público superior a 460 mil pessoas. No mesmo período do ano passado, foram 32 eventos e 157 mil visitantes. Resultado: crescimento de 15% e 192%, respectivamente. Já o cálculo da movimentação econômica mostra que estes turistas deixaram na cidade no primeiro semestre mais de R$ 330 milhões em hospedagem, alimentação, transporte, compras, contratação de serviços e outros gastos.

 

         A previsão é de fechar este ano com número de eventos um pouco acima de 2007 (83 contra 81), mas com um público 147% superior, ultrapassando 830 mil pessoas e gastos que beiram os R$ 600 milhões. Isso é resultado da estratégia do trade de Florianópolis de concentrar os esforços na captação de eventos de maior porte e público de melhor poder aquisitivo.

A pesquisa do FCVB leva em conta apenas os eventos ocorridos nos três principais centros de eventos da cidade (Costão do Santinho, CentroSul e UFSC), que correspondem a 80% do volume total. São consideradas somente feiras e eventos técnicos e científicos (ficam de fora formaturas, casamentos, eventos sociais locais, etc.), com número mínimo de 60 participantes, duração de pelo menos três dias e presença de público externo (de outras cidades ou estados). Por isso, o número oficial de eventos na cidade é ainda maior, se considerarmos os outros espaços (hotéis, clubes, restaurantes, casas de espetáculos) e tipos de eventos.

         A presidente do FCVB, Joseli Ulhôa Cintra, explica que a estratégia de buscar para a cidade eventos maiores tem com objetivo garantir uma movimentação financeira superior e possibilitar negócios para o maior número de empresas possível. "Com a vinda destes eventos, os hotéis irão hospedar, as empresas de receptivo farão o transporte, movimentará o comércio, os taxistas, os restaurantes, as casas de entretenimento e muitos outros segmentos. O turismo de eventos envolve dezenas de atividades, num círculo virtuoso que irriga a economia e fomenta o desenvolvimento sustentado e planejado para a região", afirma.

         Outra grande vantagem do turismo de eventos é que ele estimula também o turismo de lazer a curto e médio prazos. "Esse público, durante o evento, conhece um pouco da nossa cidade, se encanta e com certeza volta em uma outra oportunidade com sua família e indica o destino para amigos e parentes", diz.

         As empresas que atuam no setor de eventos comemoram o bom momento. O Majestic Palace Hotel, por exemplo, contabiliza crescimento de 25% no número de eventos no local, de março a julho deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o gerente comercial, Ângelo Topan. A Folha Stands, Sinalização e Montagem registrou incremento de 20% nos negócios, de acordo com o responsável pelo setor financeiro da empresa, Milton Valentino.

         O setor de gastronomia também contabiliza os lucros. É o caso do Restaurante Bragança. "O caos aéreo do ano passado comprometeu a vinda de turistas de eventos  para o Estado. Como este ano a situação normalizou, podemos perceber um aumento de 15% na parte de eventos, sendo este nosso principal público", garante o gerente Adelar Narthendal. A Essen Vinhos registra aumento de 20% no faturamento, segundo a proprietária Regina Essenburg.

         O proprietário da Agência de Viagem Amplestur, Vilmar Zunino, conta que na sua empresa houve um incremento de 12% no primeiro semestre de 2008 em relação ao número de participantes. "Tivemos neste período eventos de peso como a II Nauticafair, com 16 mil visitantes e o Revezamento Volta a Ilha, com 3,5 mil participantes", lembra.

 

Assessoria Florianópolis Convention & Visitors Bureau

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