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Serão realizadas em Atalanta, no Alto Vale do Itajaí, nos dias 28 e 29 de julho (segunda e terça-feira), as primeiras oficinas de Sensibilização e Inventário do projeto “Identidades”. Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em parceria com Secretarias de Desenvolvimento Regional, prefeituras e comunidade, o projeto vai realizar um mapeamento completo do patrimônio cultural material e imaterial catarinense.

Serão realizadas em Atalanta, no Alto Vale do Itajaí, nos dias 28 e 29 de julho (segunda e terça-feira), as primeiras oficinas de Sensibilização e Inventário do projeto “Identidades”. Promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), em parceria com Secretarias de Desenvolvimento Regional, prefeituras e comunidade, o projeto vai realizar um mapeamento completo do patrimônio cultural material e imaterial catarinense. A região do Alto Vale do Itajaí é a que está mais adiantada no processo, já tendo feito um levantamento inicial de tudo o que a comunidade dos diferentes municípios que compõem a região entende como referência cultural. Os registros vão desde receitas tradicionais até danças típicas e edifícios históricos. No último dia 14 de julho os cadernos com as informações já coletadas foram apresentados em Rio do Sul, numa reunião que reuniu 21 municípios. Nos dias 28 e 29 de julho, o trabalho será intensificado, com oficinas que têm como objetivo treinar os envolvidos no levantamento tanto para melhor identificar essas referências culturais, como também para organizar esses registros. Na parte de Sensibilização, serão apresentados os módulos “Despertando os Sentidos” e “Percebendo o Construir”. Na parte de Inventário, a FCC apresentará as metodologias de inventário de patrimônio material e imaterial. Nos dias 30, 31 e 1º de agosto, as equipes iniciam o trabalho de campo, e em agosto serão realizadas oficinas sobre aspectos legais do processo. Nos próximos meses, o trabalho deverá alcançar outras regiões do Estado. No dia 14 de agosto, o “Identidades” começará a ser desenvolvido na região de Joinville, com uma primeira oficina em Araquari. “Santa Catarina é um Estado rico em manifestações culturais. Desde seu patrimônio edificado até suas lendas e costumes, é possível observar a variedade vinda das diversas etnias que o compõem”, afirma a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Anita Pires. Nas duas últimas décadas, a FCC vem desenvolvendo políticas de salvaguarda do patrimônio cultural catarinense tangível e intangível. “Considerando ser o patrimônio cultural resultado da produção humana e reflexo do seu local de origem, é fundamental que o trabalho até aqui desenvolvido evolua para uma integração com as diversas regiões do Estado e conseqüentemente com as suas mais variadas manifestações”, afirma a diretora de Patrimônio Cultural da FCC, Simone Harger, também responsável pelo projeto “Identidades”. Segundo Simone, a valorização da herança cultural passa pelo reconhecimento, e isto só é possível com o envolvimento direto das comunidades locais que fazem parte deste patrimônio e com ele interagem. “O ‘Identidades’ pretende conhecer nossa memória, buscando a valorização e a perpetuação da herança cultural. Tanto a cultura popular, cantos, danças, saberes e fazeres, quanto a memória edificada, conseqüência dessas produções humanas. Através de oficinas e trabalhos em campo, pretende-se realizar um inventário dessas manifestações culturais, tendo em vista ações para sua proteção e perpetuação”, explica. 

Assessoria de Comunicação – Fundação Catarinense de Cultura 

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